Beatriz Leiro entrou com uma ação judicial para quebrar seu contrato com a Island, alegando desvio de dinheiro. A gravadora Island Records foi processada nesta quinta-feira (28) pela cantora por um desvio no compartilhamento dos lucros do EP First Kiss, possivelmente totalizando R$ 15,5 milhões.

Beatriz Leiro, que diz ter assinado com Island Records em 2016, disse ter recebido somente "alguns adiantamentos modestos" da gravadora, apesar de possuir um contrato no qual consta a gravadora ficaria com apenas um terço dos lucros do álbum.

Alem disso, o processo cita várias vezes que a cantora foi abandonada pela gravadora. Segundo a própria Beatriz, no início os executivos da gravadora participavam ativamente das decisões em sua carreira, porém, de uns tempos para cá, a Island Records começou a ter novos interesses. Isso fez com que a artista tivesse que financiar as suas próprias apresentações, assim como gastar dinheiro do seu próprio bolso para fazer músicas e divulgações.

“Quando Beatriz assinou com a Island, os executivos estavam muito envolvidos em sua carreira como artista. Com os interesses da Island Records se diversificando, existem cada vez menos recursos disponíveis e a companhia tem sofrido com trocas de executivos. Os parceiros restantes da Beatriz na empresa saíram ou foram deslocados para outras atividades, até chegar a um ponto em que ela não tem uma relação com ninguém na companhia”, diz um trecho da ação judicial.

Leiro chegou a lançar o EP First Kiss junto com a gravadora e tinha planos para lançar seu primeiro álbum logo no ano seguinte, porém, o álbum foi adiado pela gravadora para ser lançado somente em 2020.  A Island Recods ainda não se manifestou sobre o assunto.